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22 de fevereiro de 2023

No “carnaval das mulheres”, São Paulo recebe nota 9 de organização

Por: Marcelo Iha

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Crescimento da participação feminina no sambódromo e nos blocos de rua mostra o reconhecimento da qualidade e da segurança do maior evento carnavalesco do Brasil

Ainda não é possível ter os números finais do carnaval da cidade de São Paulo, mas a prévia levantada pelo Observatório do Turismo e Eventos da Prefeitura aponta a evolução e a aprovação da festa. A pesquisa será concluída com os resultados dos dias 25 e 26 de fevereiro.

Pesquisador do Observatório do Turismo entrevista o público no Sambódromo do Anhembi. Foto: Jose Cordeiro/SPTuris

O primeiro dado que chama atenção é o crescimento da participação feminina no evento. No carnaval de rua, até o último final de semana elas totalizaram 57,8% do público, crescimento de 2,3% com relação a 2020. No masculino houve uma queda proporcional de 3%, fechando em 41,9%.

“A presença maior de mulheres é relevante, mostrando que há tranquilidade e segurança na participação da festa”, acredita Gustavo Pires, presidente da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa responsável pela infraestrutura do carnaval paulistano. O público feminino foi maior também no sambódromo, nos desfiles das escolas de samba: 59,7%.

Com relação à organização do carnaval de rua, 96,3% apontaram como positiva, resultado 14% maior que em 2020. A nota final para o evento foi de 8,8, em escala de zero a dez — para o público que esteve no sambódromo a nota final foi 9 (mais de 50% deram 10). Há grande expectativa também no apoio da Prefeitura para o evento para os próximos anos: 99% esperam que sim, 3,6% a mais em 2020.

Desfile da Mocidade Alegre. Foto: Ana Patrícia/ SPTuris.

Perfil: evento vinculado principalmente ao público jovem, a pesquisa do Observatório do Turismo e Eventos mostrou uma elevação da faixa estaria no carnaval de rua em 2023: 36,8% entre 30 e 39 anos, 17,5% entre 40 e 49 anos (116% a mais que em 2020), e 6,3% de 50 a 59 anos. Na ponta oposta, houve uma queda de 39,4% na faixa de 25 a 29 anos, que alcançou 19,6% do total. Com relação ao local de residência, 81,4% são moradores da capital, 34% da região metropolitana, 4,3% do interior paulista, 3,3% de outros estados e 0,7% de estrangeiros. O gasto médio dos turistas foi de R$ 1.278,00, quase o dobro na comparação com 2020.

No sambódromo paulistano o público segue fiel: 63,8% são moradores da cidade, 19,6% da região metropolitana, 12,9% do interior paulista e 4,3% de outros estados. O gasto médio dos turistas na cidade foi de R$ 1.307,00.