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Saiu na mídia

1 de outubro de 2012

Grand Slam de xadrez no Ibirapuera

Por: Web Matser

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O Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, se tornou nesta semana um ponto de encontro para os amantes de xadrez. O 5º Grand Slam de Xadrez vai até sábado, dia 29, e conta com a presença dos melhores enxadristas do mundo, além de competidores de outras categorias.

As partidas acontecem dentro de uma sala de vidro com isolamento acústico. É possível acompanhar as disputas do lado de fora. Ao lado da sala de vidro está um espaço onde os jogos são comentados em tempo real por profissionais da área. Todas as jogadas são simuladas em uma televisão e é possível fazer perguntas aos comentaristas.

“É um jogo milenar que não precisa acompanhar a atualidade”, diz a coordenadora do setor de xadrez da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação, Sandra Roberto, de 48 anos. Ela foi uma das muitas pessoas que acompanharam as crianças do programa Movimento Xadrez, que divulga o esporte em escolas municipais. Sulamara Chagas, de 14 anos, conheceu o jogo por meio do programa há 4 anos. Quando questionada se prefere o xadrez ao videogame e outros jogos eletrônicos, a estudante não tem dúvida: “Prefiro o xadrez, pois ajuda nas atividades da escola como a Matemática. Com o videogame acho que não aprendo tanto”, conta.

O primeiro lugar no torneio desta terça-feira, na categoria masculina, Mario Bureina Júnior, de 14 anos, afirma que conheceu o jogo primeiro pela internet. Ele representou sua escola, no Ipiranga, e recebeu aplausos dos colegas ao subir no pódio e ganhar a medalha. “Eu me interessei e depois comecei a praticar fora do computador. Para mim é um passatempo assim como os videogames”, diz. A rotina de Mario inclui 6 horas diárias dedicadas ao xadrez, com leituras e aulas práticas em sua casa.

Nos comentários do jogo dos profissionais, termos como “regra Sofia” e “jogada 30” eram absorvidos pelos espectadores com muita naturalidade.

O contador Erli Santiago mora em Santo André, no ABC, Grande São Paulo, e estava atento às dicas dos especialistas. Ele se programou, pois quis conferir de perto o evento. “Infelizmente, o xadrez não é muito abordado nos programas de televisão e outros veículos”, diz. Santiago começou a praticar o esporte incentivado por um vizinho quando tinha 40 anos, hoje, com 60, ele lamenta ter começado tarde.

 

Fonte: Juliana Tamdjian (Jornal da Tarde – 25/9/2012)

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