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Saiu na mídia

30 de setembro de 2015

Show de São Paulo entra para o top 3 do Slipknot

Por: Web Matser

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“Posso estar errado, posso mesmo, mas esta plateia está entre as três que cantam mais alto em toda a história das apresentações do Slipknot”, foi o que disse Corey Taylor, líder da banda, na apresentação do último domingo (27), em Sao Paulo.

Parece que esse não foi só um dos melhores shows do Slipknot na opinião do grupo, formado em Iowa, nos Estados Unidos, mas para todos os fãs brasileiros que agaicharam e depois pularam como nunca ao som de “Spit It Out” no meio da apresentação, depois do comando do vocalista. “Todo mundo vai ficar abaixado e não vai levantar até que eu diga “pule”…”, ordenou Taylor.

Exatos dez anos depois da primeira apresentação em São Paulo, o Slipknot mostrou que o fôlego continua o mesmo e arrebentou com uma presença de palco sem comparação.

Com sons novos e hits consagrados, os norte-americanos fizeram com que nenhum dos 15 mil presentes ficasse sem mexer a cabeça um só momento. Aliás, os bate-cabeça foram destaque na noite: mais de três grandes rodas pelo Anhembi.

Em cima do palco o destaque ficou para as percussões giratórias, que subiram e desceram durante toda a noite, para o ‘bodão’ ao fundo, que mudava de cor, além das labaredas de fogo que ocupavam todo o palco e completaram o show épico do Slipknot em São Paulo. A apresentação foi muito melhor que a do Rock in Rio, na sexta, na opinião da própria banda. “Eu só posso dizer que esse público é muito mais barulhento que o do Rock in Rio”, afirmou Taylor.

Corey Taylor ainda mostrou mais sinais de sua humildade e respeito ao país. O líder da banda pegou uma bandeira do Brasil autografada que foi jogada no palco, beijou e agradeceu ao grande público que tomou a Arena Anhembi no domingo chuvoso. Chuva essa que cessou durante a apresentação dos ‘meninos’ de Iowa.

Os fãs curtiram, pularam, gritaram e saíram roucos ao cantarem todas as 18 músicas executadas perfeitamente pelos mascarados. Mas quando o assunto é a melhor canção da noite, as opiniões divergem. “AOV”, “The Devil in I” e “Killpop”, foram as preferidas dos fãs Alessandro Silva, de 18 anos, Luiz Plaza, 22, e Gilson dos Santos, 18 anos. Coincidentemente canções do último álbum, “.5: The Gray Chapter”, de 2014, lançado depois de seis anos sem um novo trabalho do grupo e após a saída do baterista Joey Jordison e a morte do ex-baixista Paul Gray, um dos fundadores da banda.

Os fãs queriam mais/ Apesar de tocarem grandes sucessos, agitarem o público e trazerem novidades, fã que é fã sempre quer um pouco mais. “Para mim faltou ‘Dead Memories’”, diz Alessandro Silva. “Eu queria  ter visto ‘If Rain Is What You Want’”, afirma Luiz Plaza. “Algumas músicas fizeram falta, como ‘Pulse Of The Maggots’”, completou Daniel Estevam, de 24 anos.

Bom em qualquer lugar/ Por conta da boa organização do evento e dos dois telões bem posicionados, que permaneceram ligados com imagens do palco durante toda a apresentação, tanto quem estava próximo aos artistas, na pista premium, quanto quem ficou bem atrás conseguiu acompanhar perfeitamente os movimentos de Corey Taylor (vocais), Craig Jones (teclado), Sid Wilson (DJ), Shawn Crahan (percussão), Chris Fehn (percussão), Mick Thomson (guitarra), James Root (guitarra), Alessandro Venturella (baixo) e Jay Weinberg (bateria). “Fiquei na pista e consegui enxergar o palco. O show foi insano”, conta Daniel Estevam.

Mastodon/ A banda de metal norte-americana Mastodon tocou pouco mais de 40 minutos, tempo suficiente para os fãs dos mascarados se aquecerem para a atração principal.

O quarteto formado por Troy Sanders (baixo e vocais), Brent Hinds (guitarra e vocais), Bill Kelliher (guitarra) e Brann Dailor (bateria), tocou debaixo de chuva pesada, mas conseguiu manter o público animado até o fim. Na plateia, uma cena deixou claro que para curtir rock não tem idade: um menino de aproximadamente 4 anos pulava no colo do pai debaixo da tempestade que caía sobre São Paulo e fazia o símbolo do rock com as mãos.

DIÁRIO DE S.PAULO ONLINE (29/09/2015)

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