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Saiu na mídia

8 de outubro de 2015

São Paulo é a cidade que mais deve receber turistas no feriado; veja dicas para aproveitar a cidade

Por: Web Matser

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Para o feriado do dia 12, São Paulo está na liderança como o destino preferido entre turistas que embarcam de Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Curitiba (Foto: Renato S. Cerqueira – Futura Press – Folhapress)

Uma pesquisa da ViajaNet, agência de viagens online, aponta a cidade de São Paulo como o principal destino dos turistas no feriado do dia 12 de outubro. Os dados dizem respeito a intenção de compra e venda de passagens aéreas nos dias 8, 9 e 10 de outubro para os principais aeroportos do Brasil. Para o feriado do dia 12, São Paulo está na liderança como o destino preferido entre turistas que embarcam de Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Curitiba. A cidade, que em 2014 recebeu 15,08 milhões de visitantes, segundo a SPTuris, tem a previsão de, em 2015, ultrapassar esse número. A tendência é o próximo feriado contribuir para a cidade seguir crescendo como destino turísticos. Confira as dicas do Viver Bem para curtir a cidade:

FUTEBOL COM CANNOLI

 

Um dos lugares a que mais gosto de ir é o estádio do Juventus (foto acima), time tradicional da cidade que disputa a segunda divisão do Paulista. Chega-se depois do almoço, come-se a esfiha incrível da casa de esfihas perto do estádio. No intervalo, é a vez do cannoli de creme do seu Antônio, o “tio do cannoli”. É tão tradicional que as pessoas trazem potes para levar doces para casa. (Marcelo Duarte, jornalista e autor da série Guia dos Curiosos)

BRECHÓ E STREET STYLE

 

Amo as galeterias de Moema e comer no Estadão. Agora, tem um brechó chamadoMinha Avó Tinha que fica em Perdizes (no sentido anti-horário, as duas primeiras fotos). Se você gosta de moda e quer mergulhar em uma época, vá para lá. O acervo é fora da realidade, incrível. Também adoro o Bar da Dona Onça (terceira imagem), no Edificio Copan. Junta a comida, maravilhosa, com a melhor passarela da street style paulistana. (Yan Acioli, personal stylist de celebridades como Sabrina Sato)

SUSHI, LÁMEN & CIA

 

O que mais gosto em São Paulo são os lugares étnicos, que se importam mais com suas comunidades do que com a imprensa. O Kidoairaku (foto acima) fica perto do Metrô São Joaquim. Come-se o melhor lámen da cidade e a suculenta berinjela com missô. No Deigo, sugiro o joelho de porco com porção de gohan. NoBueno, nos Jardins, peça língua grelhada, karaaguê e karê tchanko nabe. Se prefere algo familiar (o sushi), vá ao Hamatyo. (Júlio Bastoso JB, blogueiro do Boteco do JB)

“PÈRE-LACHAISE PAULISTANO”*

 

Recomendo uma visita ao Cemitério da Consolação (foto acima), referência em arte tumular. Estão sepultadas lá personalidades da história paulistana e brasileira, como Tarsila do Amaral, Monteiro Lobato e Campos Salles. Agenda-se a visita, mas é preciso autorização para fotografar. Não é um cemitério organizado como o argentino Recoleta, mas vale a visita. (Felipe Alexandre Herculano, historiador dosite Sampa Histórica)

ALMA BOLIVIANA

 

Acho que minha sugestão é a Praça Kantuta (foto acima), no bairro do Pari, ainda não muito conhecida. Lá se realiza, todos os domingos, uma feira boliviana divertida e bonita, com coisas para comer, artigos de feira e música. (Laerte Coutinho, cartunista)

*O título é uma referência ao Cemitério Père-Lachaise, de Paris, muito visitado por sua arte tumular e pelas personalidades que estão sepultadas no local, como Oscar Wilde, Colette, Balzac, Proust, Comte, Chopin, Sarah Bernhardt, Molière, Yves Montand, Camus, Jim Morrison e Isadora Duncan.

Em meio à selva de pedra de São Paulo, um reduto onde se respira ar limpo e cultura. O bairro do Morumbi reserva aos apreciadores de natureza e arte um destino certo: aFundação Maria Luisa e Oscar Americano. Com 75 mil metros quadrados, o espaço tem um vasto parque com vegetação nativa da Mata Atlântica e 51 espécies de pássaros, além de um rico acervo de peças dos períodos Colonial, Imperial e Moderno.

A sede da Fundação, uma casa modernista projetada pelo arquiteto Oswaldo Bratzke, é um espetáculo à parte. Ali, o engenheiro civil Oscar Americano e a mecenas Maria Luisa Americano viveram por vinte anos. Em 1972, após a morte da esposa, o marido decidiu transformar o local em museu, doando-o à cidade de São Paulo. Dentro da residência está a coleção da família, formada por pinturas, mobiliário, prataria, porcelana, tapeçaria e arte sacra.

A parte externa é uma das principais áreas verdes da capital paulista. Criada pelo paisagista Otávio Augusto Teixeira Mendes, tem árvores como pau-brasil, jacarandá-da-bahia e angico-vemelho. Em meio ao parque, há quinze esculturas de metal do artista plástico húngaro Károly Pichler (1906-1982). A Fundação conta ainda com um auditório onde são realizados concertos de música de câmara dois domingos por mês, sempre às 11h30.

GAZETA DO POVO ONLINE (08/10/2015)

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