Você está em: Comunicação > Saiu na mídia

Saiu na mídia

11 de dezembro de 2015

Primeira edição do Electric Daisy Carnival no Brasil leva quase 100 mil pessoas a Interlagos

Por: Web Matser

Tags:

Cogumelos gigantes que mudam de cor, árvores com luzes de LED, um palco com duas corujas enormes que mexem os olhos e muita gente fantasiada. Essa era só uma primeira impressão que tinha quem caminhava pelo autódromo de Interlagos, em São Paulo, no último fim de semana, durante o Electric Daisy Carnival, o EDC.

Essa foi a primeira vez que o evento — o maior festival de música eletrônica das Américas — foi realizado no Brasil. Cerca de 90 mil pessoas passaram pelo local, 40 mil na sexta (4) e 50 mil no sábado (5).

Por volta das 19h de sábado, os shows precisaram ser interrompidos por alguns minutos devido aos raios que caíam na zona sul da capital. Mas isso não afastou o público.

Na noite de sábado continuou a chover fraco, mas os amantes da música eletrônica ficaram até as 6h de domingo, quando terminou o evento.

Mais de 80 DJs se apresentaram nos três palcos do festival. Alguns dos shows mais aguardados no palco principal eram do holandês Tiësto, Nervo, Skrillex e Steve Aoki.

A publicitária Mariana Vargas viajou de Belém só para curtir o EDC em São Paulo.

— Já comprei o ingresso há vários meses, estava ansiosíssima. Tudo está incrível, música excelente, as luzes, os fogos [de artifício], o espaço maravilhoso.

Roda gigante, chapéu mexicano e outros brinquedos tornaram a experiência de quem foi ao autódromo ainda mais divertida. Os portões abriam por volta das 17h e os shows acabavam só quando o dia clareava, às 6h do dia seguinte.

A veterinária Luísa Cardoso conta que foi ao EDC pela primeira vez nos Estados Unidos e não pensou duas vezes quando viu que o festival aconteceria em São Paulo.

— Já conhecia o EDC, porque tinha ido com amigos ao de Las Vegas. Amei e fiquei imaginando que poderiam fazer no Brasil. Acho que os organizadores ouviram meus pensamentos, porque na metade do ano vi que teria aqui em São Paulo. Não dava para perder.

Os preços estavam de acordo com qualquer evento de grande porte e mais baratos do que em baladas paulistanas. Uma cerveja Skol de 269 ml custava R$ 10, o mesmo preço da Smrinoff Ice. Refrigerantes saíam por R$ 7,50 e o copo de água mineral de 300 ml por R$ 5. O EDC estava distribuindo água de graça, porém, algumas pessoas preferiam comprar porque diziam que estava com “gosto estranho”.

Havia diversos food trucks e barracas de comida com preços que variavam entre R$ 12 e R$ 20. Dava para comer temaki, hambúrguer, sanduíches, nhoque e até coxinha de chocolate.

Uma das principais queixas de quem foi ao EDC não tinha relação direta com o evento, mas é um problema recorrente em São Paulo: a falta de táxis. Sair às 6h do autódromo exigia paciência. Teve gente que demorou mais de uma hora para conseguir encontrar um táxi. Outros desistiam e caminhavam por cerca de 15 minutos até a estação de trem.

Com o EDC, o Brasil entra no circuito dos grandes festivais de música eletrônica. Em maio, foi realizada a Tomorrowland, em Itu (SP). Uma nova edição já está marcada para abril de 2016. Além disso, o Ultra Music Festival voltará ao Brasil no ano que vem, no Rio de Janeiro.

R7.COM (07/12/2015)

  • Marca SP