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Saiu na mídia

11 de março de 2013

Indy prepara mudanças na pista para etapa em São Paulo

Por: Web Matser

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Foto: Ivan Pacheco.

Responsável pelo desenho do circuito de rua de SP quer aumentar segurança.

O projetista avaliou que, de maneira geral, o asfalto está muito bom, considerando o tráfego pesado ao qual o trecho da Marginal Tietê é submetido diariamente.

A edição 2013 da etapa de São Paulo da Fórmula Indy, marcada para o dia 5 de maio, promete ser bem mais segura para os pilotos. O projetista da pista, Tony Cotman, anunciou na quarta-feira as mudanças no circuito no Anhembi, na Zona Norte da capital paulista, em especial na curva 1, que inicia o S do Samba. “Vamos alargar a curva em dois metros de forma que se dois pilotos estiverem lado a lado um deles não seja obrigado a frear. Tudo bem termos uma batida ou outra em algum trecho, mas estávamos com colisões demais ali”, revelou. “Acredito que ficará bem mais seguro, especialmente nas largadas chuva, que era o principal problema.” Uma consequência da mudança já está garantida: a não ser que as condições do clima interfiram, a pista ficará mais rápida.

Cotman também afirmou que outra prioridade é reduzir as ondulações. “A gente está tentando consertar algumas, mas estamos conscientes de que, geralmente, quando cobrimos uma criamos outra”, disse o projetista, que, em geral, está satisfeito com o traçado e considera o circuito de rua de São Paulo um dos que proporcionam maior entretenimento ao público. O projetista avaliou que, de maneira geral, o asfalto está muito bom, considerando o tráfego pesado ao qual o trecho da Marginal Tietê é submetido diariamente. “De resto, as alterações serão pouco perceptíveis, como a mudança de alguns blocos e linhas de sinalização. Para os pilotos pode ser algo mais perceptível, mas não para o torcedores”, explicou.

A chuva é uma preocupação constante para a etapa de São Paulo, mas Cotman garantiu que alguns aperfeiçoamentos na drenagem, aliados às cercas altas, às áreas de escape e aos guardrails – protegidos adequadamente com uma barreira de pneus -, são suficientes para garantir a segurança necessária na corrida. Ele acredita que dificilmente a prova principal voltará a ser adiada, como aconteceu em 2011. “É possível que em caso de uma chuva muito forte seja necessário interromper por quinze, vinte minutos, mas, como as tempestades costumam ser curtas, será possível concluir a corrida.” No ano passado, mesmo sem chuva, as batidas foram a marca da prova paulistana da Indy. Pelo terceiro ano consecutivo, a vitória ficou com Will Power, dos Estados Unidos.

Estadão Conteúdo – Veja.com (07/03/13).

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