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17 de fevereiro de 2016
Carnaval em SP, 2º dia: veja o resumo em vídeos, fotos, GIFs e textos
O G1 conta o que de melhor aconteceu em vídeos, fotos, gifs e textos. A noite teve homenagens ao samba, à França e até ao açaí. A religiosidade, os mistérios do mundo e o ato de dar e receber presentes foram os outros temas abordados.
Sete escolas se apresentaram no segundo dia de desfiles do Carnaval 2016 de São Paulo: Unidos do Peruche, Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Mocidade Alegre, Vai-Vai, Dragões da Real e X-9 Paulistana passaram pela avenida.
Vencedora do Grupo de Acesso no ano passado, a Unidos do Peruche fez uma homenagem ao centenário do samba. Na sequência, a Império de Casa Verde falou sobre os grandes mistérios da humanidade. A escola apostou no luxo, sem economia no uso de plumas e penas.
A Acadêmicos do Tucuruvi foi a terceira a entrar no sambódromo. A escola da Zona Norte cantou a religiosidade do Brasil, lembrando festas como o Círio de Nazaré, no Pará; a de Padre Cícero, no Ceará; e de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo.
Vice-campeã de 2015, a Mocidade Alegre fez neste ano uma exaltação ao samba e à cultura afro-brasileira. Atual campeã do carnaval paulistano, a Vai-Vai cantou um enredo com sotaque francês, trazendo para a avenida pontos turísticos de Paris e a cultura da França.
Penúltima a desfilar, a Dragões da Real falou do ato de dar e receber presentes. A inspiração para o enredo veio da comemoração dos 15 anos da escola. A X-9 Paulistana encerrou a última noite de desfiles com uma homenagem a Belém e ao açaí, fruta típica do Pará.
O carro da Vai-Vai representou a união das culturas francesa e brasileira; trouxe uma escultura de um jogador de videogame na horizontal, algo incomum. Além disso, ela era articulada e havia um enorme painel de led onde o jogo era reproduzido.
Lanna Moraes, musa da Mocidade Alegre, mostrou fantasia com ‘efeitos especiais’, que gira conforme a dança. Vice-campeã do carnaval 2015 e quarta escola a desfilar, a Mocidade Alegre fez neste ano uma exaltação ao samba e à cultura afro-brasileira.
“Nós não aceitamos esse tipo de situação. Muita gente vem com a família, vem com as crianças. Isso não combina com o carnaval”, disse Ney de Moraes, presidente da Unidos do Peruche, sobre o fato de Ju Isen ter tirado a roupa durante o desfile.
A passista Ivi Mesquita se destacou no desfile da Vai-Vai. Ela participou da ala dos rappers, representando os subúrbios de Paris. A ala mostrou uma bonita coreografia, com uma fantasia moderna e estilosa.
A modelo Aline Riscado chamou atenção ao desfilar pela Acadêmicos do Tucuruvi. Terceira a desfilar, a escola da Zona Norte trouxe Aline Riscado à frente dos 240 ritmistas da bateria. A modelo fez sua estreia como rainha.
Vice-campeã do carnaval 2015, a bateria da Mocidade Alegre inovou e fez sete paradões durante o desfile. A bateria do Mestre Sombra deu show no sambódromo do Anhembi ao promover paradinhas e sete paradões de até mais de 30 segundos.
A modelo Ju Isen foi expulsa do desfile da Unidos do Peruche depois de tirar a roupa durante a apresentação. Ela diz ter sido impedida, pouco antes de a escola entrar no sambódromo, de desfilar usando um tapa-sexo anti-Dilma.
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira brilhou durante o desfile da Mocidade Alegre. Mestre-sala e porta-bandeira é um dos nove quesitos julgados. Os outros são comissão de frente, enredo, samba enredo, fantasia, bateria, alegoria, harmonia e evolução.
G1 (07/02/2016)
