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Saiu na mídia

15 de janeiro de 2013

Campus Party 2013 quer ser ‘garagem do silício’ brasileira

Por: Web Matser

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Diretor geral afirma que edição deste ano do evento dará ênfase ainda maior a projetos e desenvolvedores que apostem em tecnologia e inovação


Divulgação

Entre os dias 28 de janeiro e 3 de fevereiro, mais de 8.000 pessoas se reunirão no Parque Anhembi, em São Paulo, para o maior evento de tecnologia e empreendedorismo do país: a Campus Party. Em sua sexta edição, o evento já provou ser um sucesso, auxiliando desenvolvedores e empresas de inovação – as startups – a manter contato com investidores e especialistas de mercado. Para 2013, a organização do acampamento tecnológico promete ampliar ainda mais o espaço para a elaboração de ideias e projetos, como explica Mario Teza, diretor geral da Campus Party Brasil, em entrevista ao site de VEJA. “Com isso, vamos contribuir com o processo de afirmação do Brasil como a garagem do silício do século XXI”, diz, uma referência às startups surgidas no chamada Vale do Silício americano, região da Califórnia que concentra as empresas de inovação.

Para 2013, a organização da Campus pretende usar o mesmo layout para os palcos e apresentações utilizados no ano passado? O layout da distribuição dos cenários será diferenciado, possibilitando uma maior integração entre as áreas e um novo modo de reagrupar os temas. Além disso, temos um novo espaço que estreia neste ano, o palco Cross Space, voltado para empreendedorismo, networking e ações de educação.

Existe alguma outra novidade de infraestrutura em relação à edição anterior?
A estrutura básica é a mesma. A área Expo é aberta e gratuita ao público em geral; enquanto a Arena – onde as palestras, workshops e debates acontecem – e o Camping são restritos aos campuseiros. Toda a infraestrutura, como refeitórios, banheiros e, é claro, as bancadas com acesso à internet de “ultravelocidade” estarão lá.

Os palcos terão nomes de figuras históricas. De onde veio a ideia para essa homenagem?
Entre os nossos objetivos, sempre esteve presente o de difundir os valores de curiosidade científica e inovação. Por se tratarem de verdadeiros ícones que, assim como muitos campuseiros fazem hoje em dia, trataram a inovação, a criatividade e o avanço científico como partes fundamentais de suas vidas, nós escolhemos homenageá-los utilizando seus nomes em nossos cenários.

Empreendedorismo continua como foco em 2013?
O tema sempre esteve presente na Campus e foi ficando cada vez maior, mais importante e mais tangível ao longo das edições. Temos vários projetos e empresas, como o Migre.me e a Sync, que, ou foram concebidos na Campus, ou foram amadurecidos por seus criadores com a experiência e o conhecimento adquirido no evento. Agora, nosso papel é cada vez mais promover e criar um ambiente onde o networking completo desse empreendedor digital seja real. Queremos fomentar a concepção de trabalhos e conectar aceleradoras e investidores em geral. Com isso, vamos contribuir com o processo de afirmação do Brasil como a garagem do silício do século XXI, mostrando para o mundo o nosso grande potencial.

Há planos para mudar o local ou expandir o evento para mais regiões nos próximos anos?
Sempre estamos atentos às novas possibilidades. Pensamos muito nesse legado de levar o espírito de inovação aberta e colaborativa voltada para o empreendedorismo do século XXI para novos lugares do Brasil. Mas tudo tem que ser bem pensado para que haja condições ideais de realização. Por enquanto, temos fixa a Campus Party em São Paulo, que chega a sua sexta edição e já é uma tradição do começo de ano no calendário da cidade.

O que os visitantes poderão encontrar na Campus?
A Zona Expo é o local onde algumas das principais marcas do mundo oferecem ao público a chance de experimentar as principais tendências sobre inovação, empreendedorismo e games, por exemplo. Também é nesta área que acontece um dos momentos mais bonitos da Campus Party Brasil: o primeiro contato de milhares de pessoas com a internet através das atividades de Inclusão Digital. Mais de 23.000 pessoas, ao longo de todas as edições, tiveram seu primeiro, ou um dos seus primeiros contatos, com tecnologia na Campus Party. Além disso, teremos uma das edições internacionais do Intel Extreme Masters, uma das principais competições do mundo quando o assunto é games.

Quais foram os principais problemas detectados nas últimas edições do evento? O que vocês fizeram para evitá-los nesta edição?
Ano a ano, vamos aprendendo com a administração da Campus Party. Ela praticamente equivale a uma cidade de pequeno porte que se reúne em uma semana todos os anos. A instalação de geradores e os procedimentos de cadastro de pessoas e equipamentos foram os principais aprendizados até agora. Mas o importante é saber reagir aos imprevistos que acontecem quando mais de 8.000 pessoas se reúnem em lugar só.

Vocês estão prevendo soluções para o calor de São Paulo no começo do ano?
O ar-condicionado, em um espaço gigantesco como o Anhembi, é inviável. Mudaríamos toda a arquitetura do local, além de assumir um gasto energético impensável em um ambiente que não é totalmente fechado, não sendo só uma questão de custo, mas também de sustentabilidade. O fato de não ser um lugar totalmente fechado facilita a circulação de ar e ajuda os ventiladores que serão instalados. O que faremos também é instalar mais bebedouros que na edição anterior.

Haverá mudanças no esquema de segurança em 2013?
Como foi nosso primeiro ano no Anhembi, sabíamos que lições seriam aprendidas nesta nova casa. Com certeza teremos procedimentos de segurança mais rígidos e vigilância constante na Campus, a fim de diminuir e evitar possíveis incidentes. Teremos mais e melhor iluminação na área de camping, que ganhará especial atenção de monitores e seguranças.

Você tem orientações de segurança para os campuseiros?
Estar atento a seus pertences é uma dica que não vale somente para a Campus, mas em geral. Inclusive é uma recomendação reforçada pela organização a cada edição. Além disso, colaborar com a ação dos seguranças e também dos check-points de entrada e saída dos ambientes é importante. Algo que os campuseiros veteranos já estão habituados a fazer. É importante ressaltar que, em cinco edições até aqui, o número de incidentes registrado foi pequeno – considerando a reunião de milhares de pessoas convivendo 24 horas durante uma semana.

James Della Valle – Veja.com (13/01/13).

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