![Primeiros participantes da Campus Party ocupam as barracas no Anhembi Foto: campuspartybrasil](http://oglobo.globo.com/in/11415111-5b4-462/FT500A/barracas.jpg)
SÃO PAULO – Começa nesta segunda-feira, em São Paulo, a sétima Campus Party Brasil. Até o dia 2 de fevereiro, 8 mil campuseiros – como são chamados os participantes do evento – poderão participar de mais de 500 horas de palestras e discussões sobre o que acontece no mundo da tecnologia. Entre os destaques, o vocalista da banda Iron Maiden, Bruce Dickinson, que vai falar sobre empreendedorismo, tema principal desta edição.
– Na sua paixão por tecnologia, os campuseiros têm muitas ideias, mas alguns encontram dificuldades para seguir em frente. Esse é o diferencial desta edição, nós queremos apoiar os campuseiros na luta para empreender – afirmou o espanhol Paco Regageles, idealizador da Campus Party, que acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
Esse é o caso de Amauri Júnior, de 17 anos, que pretende ingressar este ano em alguma faculdade da área de TI. Para passar os seis dias acampados, o jovem morador de Divinópolis, em Minas Gerais, trouxe na bagagem um poderoso notebook. O foco, diz, é participar dos debates, discutir programação e fazer contatos, mas sem esquecer do entretenimento.
– Quando não tiver palestra, vou jogar – disse, ressaltando que pretende participar do torneio de “Call of Duty” durante a feira.
Pela primeira vez, a Campus Party terá espaço exclusivo destinado ao segmento das start-ups. São 250 expositores, que poderão mostrar suas ideias para o público visitante, mas também disputar o interesse de investidores e aceleradoras. Segundo os organizadores, mais de cem fundos de investimento estarão com os olhos voltados para as boas ideias que surgirem no Startup & Makers.
Entre as oportunidades para os empreendedores está o Wayra Contest, concurso de start-ups promovido pela Wayra, aceleradora da Telefônica/Vivo. Os vencedores podem ter a oportunidade de receber apoio financeiro e de mentoria para o desenvolvimento dos seus projetos. Não é a primeira vez que a disputa acontece, tanto que das 24 empresas aceleradas nos dois anos de atuação da aceleradora no país, três saíram das barracas da Campus Party.
– O nosso objetivo é identificar start-ups com potencial entre os campuseiros. Nas três empresas que saíram daqui, nós já investimos R$ 900 mil – afirmou Carlos Pessoa, diretor da Wayra no Brasil.
As discussões são direcionadas tanto para quem ainda está com a ideia no papel, como para os empreendedores que já oferecem serviços ao mercado.
Para atender as necessidades desse público, a infraestrutura de rede é um desafio. São 40 gigabits por segundo à disposição dos campuseiros, o equivalente a uma cidade com 650 mil ligações telefônicas simultâneas ou 20 mil internautas conectados com velocidade ininterrupta de 2 megabits por segundo.
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