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Saiu na mídia

24 de fevereiro de 2015

Veja como é feita a preparação das baterias das escolas de samba de SP

Por: Web Matser

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A menos de 72 horas para o desfile, as baterias das escolas de samba de São Paulo estão prontas para entrar no sambódromo. Foram meses de ensaios. Por trás de uma bateria nota 10, tem muito treino e organização.

Ela é o coração de uma escola de samba. É a bateria quem dita o ritmo e rege o canto de todo mundo na avenida. Olhando o desfile a gente até pensa em uma grande orquestra em movimento, mas o som aqui, tem um montão de instrumentos que a gente não vê numa sinfônica.

E é claro que essa turma que curte o aquecimento do Carnaval na quadra da escola, sabe, né? Não?! Está certo, o surdo é o instrumento mais grave da bateria. Só que tem três tipos: o de primeira, o de segunda e o de terceira. Depois vem os instrumentos considerados intermediários: a caixa, o repique, ou repinique, e os agudos. Entre eles, a estrela: o tamborim.

É claro que a posição de cada ritmista na avenida é cuidadosamente calculada. E o pessoal do repique, da caixa, ficar juntos dos surdos de terceira. Quem decide isso é o mestre de bateria, que vai posicionar os instrumentos do jeito que ele acha mais bacana, pzra dar o som exatamente como ele quer.

“Ela tem uma formação que se “adequa” (sic) e isso é planejamento que o mestre faz, né? Tem bateria com afinação mais grave, existe a bateria intermediária e existe a bateria com um estilo mais agudo, sim.Eu acredito que o nosso estilo é intermediário”, explica o Mestre Sombra, mestre de bateria da Mocidade Alegre.

Na bateria da Mocidade Alegre, escola campeã do carnaval de São Paulo de 2014, 240 ritimistas desfilam na avenida. Eles formam 20 fileiras de 12 pessoas em cada fileira. Na frente, vem a galera que toca os instrumentos agudos, como o tamborim, por exemplo. Depois estão as fileiras que misturam surdos, caixas e repiques.

O ritmista Rodrigo Melo diz que, no meio da bateria, ele consegue ter uma noção de todos os sons. “Com certeza. Por isso que afinação na bateria é tudo”, ele diz.

Cada bateria pode ter a quantidade de ritmistas que quiser. A Rosas de Ouro, vice-campeã do Carnaval de São Paulo no ano passado, tem 250 em 25 fileiras com 10 pessoas.

“Com as leves na frente eu consigo escutar o que tem de pesado atrás. A gente comanda melhor, consegue ver melhor a bateria com as leves na frente”, conta o Mestre Rafa, mestre de bateria da Rosas de Ouro.

Além da organização, as baterias das escolas também se diferenciam pelas paradas e, claro, pelos arranjos. Bom, o resultado é esse aí: não tem quem consiga ficar parado do lado de uma bateria.

G1 (11/02/2015)

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