Cidade de São Paulo

19 de dezembro de 2014

São Paulo é destaque positivo em estudo sobre ocupação hoteleira no Brasil

Por: Web Matser

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Relatório elaborado pelo FOHB, Hotel Invest, HVS e Senac mostra um cenário real da ocupação hoteleira no Brasil após a Copa do Mundo e as projeções para 2015; São Paulo é a única capital que não corre risco de queda nas taxas de ocupação.

Placar Hoteleiro. Foto: Divulgação.

Placar Hoteleiro. Foto: Divulgação.

A cidade de São Paulo fez bonito na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014TM e um estudo lançado no mês de novembro pelo FOHB (Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil), Hotel Invest, HVS e Senac consolidam os índices alcançados nos meios de hospedagem revelando que a capital paulista não corre risco de baixas taxas de ocupação para o próximo ano.

Para o secretário municipal para Assuntos de Turismo e presidente da SPTuris, Wilson Poit, o resultado do Placar reforça a capacidade da cidade em receber bem. “São Paulo foi destaque durante a Copa do Mundo pela hospitalidade e por ter mantido um bom nível de ocupação nos meios de hospedagem. Conseguimos acomodar bem o visitante de negócios e o turista de lazer, que permaneceu mais tempo na cidade e desembolsou mais dinheiro do que o esperado”, afirmou. De acordo com estimativa do Observatório de Turismo e Eventos (núcleo de estudos e pesquisas da São Paulo Turismo), a cidade recebeu na Copa mais de 540 mil turistas, sendo 220 mil estrangeiros, um número quase 40% maior do que a estimativa inicial de 390 mil turistas.

Outro dado que superou todas as expectativas foi o gasto médio do turista e a sua a permanência na cidade. Os brasileiros deixaram no período R$ 2,2 mil na cidade, enquanto os estrangeiros R$ 4,9 mil – estimativa era de um gasto médio de R$ 1,8 mil. Além disso, os visitantes também ficaram mais tempo na metrópole paulistana: turistas nacionais permaneceram em média 4,4 dias e os internacionais, 8,3 dias.

Sobre o relatório

O Placar da Hotelaria 2015 é um estudo que tem como objetivo monitorar a evolução dos mercados hoteleiros nas 12 cidades-sede da Copa, de maneira a colaborar para o desenvolvimento ordenado e evitar o crescimento excessivo da oferta hoteleira nesses mercados. A superoferta acontece quando há quartos de hotel em excesso, causando forte redução da taxa de ocupação dos hotéis e da rentabilidade do investimento hoteleiro.

O estudo estimou a taxa de ocupação em 2015 para cada mercado hoteleiro e o risco, se mostrou maior quando a estimativa da taxa de ocupação em 2015 é mais baixa. A avaliação foi feita em três categorias hoteleiras: econômico, midscale (similar ao quatro estrelas) e upscale (luxo) e em nenhuma delas a cidade de São Paulo corre risco de baixa ocupação.

Esta é a sexta e última edição do estudo que teve início em 2010. O estudo na íntegra está disponível em http://www1.sp.senac.br/hotsites/gd3/placar_hotelaria/index.html.